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Kid’s Life oferece praticidade e segurança para pais e crianças no Iguatemi Caxias

junho 26, 2017 por Chris Finger Nenhum Comentário

Neste sábado, a Lis (3 anos) e a Louise (4 anos) passaram uma tarde divertida no Espaço Kid’s Life, localizado no Iguatemi Caxias. Ao chegar no espaço fomos muito bem recebidas, as crianças foram encaminhadas e eu fiz um rápido cadastro, assinei um terno de compromisso e criei uma senha de acesso. As meninas nem se despediram, ficaram bem, tranquilas e felizes. Aproveitei o tempo, cerca de 1 hora (o passaporte mínimo para permanecer no espaço é de 30 minutos, com valores que variam de R$ 28 a R$60, para quatro horas de permanência) para passear e tomar café.       Quando eu fui buscá-las não queriam ir embora. Amaram os brinquedos, os monitores e fizeram pintura de rosto (com a minha autorização). Em uma estrutura moderna e segura, o Espaço oferece portão eletrônico, que impossibilita que a criança saia do local sem autorização; sistema de senha, onde os pais só podem retirar os pequenos mediante apresentação do código; monitoramento de câmeras pelo celular, que permite que os responsáveis acompanhem as atividades dos filhos mesmo à distância; monitores treinados para oferecer total assistência; e preço diferenciado para os pais que necessitam deixar os filhos por mais tempo no espaço, em função de compromissos ou fora do horário comercial. Para os pequenos, a diversão é garantida. O Espaço conta com brinquedos pedagógicos, playground, cantinho da princesa e do doutor, mercearia, fantasias de personagens, teatro, pintura facial, desenhos para colorir, filmes infantis, carrinhos, bonecas, livros, pelúcias, piscina de bolinhas, pula-pula, além de espaço para locação e realização de festas infantis.

Chris Finger é jornalista e mãe da Lis (3 anos) e da Louise (4 anos)

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Experiências, Sendo mãe

Na medida certa

junho 2, 2017 por Chris Finger Nenhum Comentário

A Lis, de 3 anos, é daquele tipo de criança que se pudesse acho que voltaria pro útero. Ela é apegada demais à mamãe. Após o final de semana, por exemplo, faz um chorinho para ficar na escola. Quando deixo no ballet, muitas vezes preciso ficar um pouco junto, até ela se sentir bem sem a minha presença.

Em casa quer que a mãe, na maneira do possível, faça tudo com ela. Na hora do almoço quer ficar ao meu lado. Dar o banho, escovar os dentes e auxiliar com a roupa prefere que seja comigo.

Na hora de dormir nos revezamos, uma noite eu coloco ela na cama e na outra o pai. Mesmo assim, ainda chama por mim no momento do soninho. Louise, que tem 4 anos, na maioria das vezes acha graça de tudo isso. Ela até comenta com as pessoas “a Lis é apaixonada pela mamãe”.

Pela manhã, quando acorda com fome e ainda com sono, corre pra minha cama. Eu tenho que ficar ao seu lado enquanto toma com vontade a mamadeira. Depois, muitas vezes, não basta ficar ali juntinho, sentindo meu cheiro e calor. Ela precisa dormir abraçada ou sobre as minhas costas e ainda com os dedinhos dentro da minha boca.

Louise é muito diferente e super independente. Se não estou por perto fica tranquila na companhia do pai, da babá, dos avós, enfim de qualquer pessoa que demonstre afeto e segurança. Assim ela acaba ajudando muito a mana a se soltar e ficar um pouco mais independente.

Acredito que a segurança que a Lis sente quando está comigo acaba sentindo com a Louise também. Tudo fica mais fácil quando estão juntas. A Lis imita a “mais velha” no clube, no parque e nas festinhas. Brinca melhor, interage com os amigos e acaba assumindo uma personalidade diferente do que quando está sozinha. Ela se mostra mais segura, feliz e independente. Ao mesmo tempo a Louise acaba se tornando mais responsável, amiga e amável.

Que riqueza ver elas se ajudando desde tão pequenas. Faz me lembrar da relação que eu tinha na infância com a minha irmã. Mesmo eu sendo a caçula a defendia dos meninos, dos perigos e a encorajava. Ela me socorria quando eu caia de bicicleta, me ajudava com os temas e dava a mão à noite quando eu estava com medo.

E você já parou pra pensar o quanto os irmãos exercem papéis importantes em nossas vidas e nos encorajam e ajudam a dosar a quantidade de apego aos pais?

Chris Finger é jornalista, mãe da Lis (3 anos) e da Louise (4 anos)
Fotos Vivi Tomas
Chris Finger veste Via Roma
Lis veste Pinoti Baby & Kids

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Dicas, Espaço Kids

Restaurante em Caxias do Sul contará com espaço para as crianças no Dia dos Namorados

maio 29, 2017 por Chris Finger Nenhum Comentário

Quem tem filho pequeno nem pensa em comemorar com o parceiro no Dia dos Namorados. Com o objetivo em atender diversos casais que gostariam de festejar a data dos apaixonados, mas não tem com quem deixar as crianças, a Grand Maison Festas e Eventos de Caxias do Sul realizará um serviço diferenciado na noite do dia 12 de junho. Enquanto os pais jantam no andar superior da casa, as crianças contarão com espaço kids, recreação, jantar e sessão cineminha no primeiro andar.

Carla Barcellos, uma das sócias da Grand Maison, explica que o espaço vem investindo em realizar eventos onde pais e crianças se divertem, muitas vezes com uma programação distinta e em espaços separados. “Antigamente os avós ficavam com os netos para que o casal pudesse sair. Hoje os avós querem sair também”, explica Carla. “Estamos tendo muitos adeptos em nossos eventos e todos nos agradecem por ter esse espaço para as crianças”, conclui.

As reservas para o jantar já podem ser feitas pelo 54 9 9195.1149.

Onde: Rua 20 de Setembro, 405

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Sim, minhas filhas são mal educadas (às vezes) e eu não aprovo isso

maio 28, 2017 por Chris Finger Nenhum Comentário

Você acha que minhas filhas são mal educadas e eu aprovo isso? Não, é claro que não. Eu, o pai delas, a babá, as professoras e todo o universo diariamente procura ensiná-las a respeitar o próximo, se portar no restaurante, nunca brigar com os amigos e muito menos se jogar no chão e fazer escândalo.

Educar um filho não é tarefa fácil. Colocamos em prática algumas atitudes para tentar chegar perto. Em casa estipulamos as regras da boa convivência, antes de chegar num local público, festa ou casa de um amigo explicamos como devem se portar, lemos livros educativos, convivemos com elas e procuramos dar o exemplo.

Tudo isso, mesmo assim, com todo o esforço, elas ainda nos desafiam, às vezes batem nos amigos e gritam na hora do almoço. É claro, que na maioria do tempo, são queridas, amáveis e fáceis de lidar. Mas esses rompantes que elas têm é o que faz a sociedade tanto nos julgar.

Há alguns dias fomos num Chá de fraldas. Elas e eu, já que normalmente nesse tipo de comemoração homens ficam de fora. Daí já viu, longe do pai e exclusivamente com a mãe elas se comportam infinitamente pior.

Mesmo diante dos meus apelos, negociações e até ameaças a Louise de 4 anos tem mais dificuldades (no plural mesmo) de obedecer e de se comportar. Lá pelas tantas ela foi na mesa dos refrigerantes e tomou no bico. Minhas amigas, que tem filhos, riram do ocorrido. Ao mesmo tempo olhei pro lado e duas moças se cutucavam e cochichavam do acontecimento, com olhar de reprovação. Educadamente apenas as observei e fiquei calada. A vontade que eu tinha era de me transformar na mãe leoa e rugir para elas.

A Lis, de dois anos, também tem seus momentos de fúria. Recentemente fomos a uma exposição de quadros, eu não tinha com quem deixar as meninas e queria muito prestigiar a artista e as levei comigo. Que erro o meu! Era noite, elas estavam cansadas e com fome. A Lis queria assistir um filme em meu celular, mas eu não conseguia encontrar. A pequena menina se transformou, se jogou no chão, começou a se debater e gritar. Uma moça que passava por nós ao invés de oferecer ajuda, nos olhou com cara de reprovação e até virou os olhos. Pensa só como eu me senti. Com raiva e impotente.

Sim, minhas filhas são mal educadas e eu não aprovo isso. Me esforço para torná-las pessoas melhores e a se comportar, um dia eu chegarei lá. Até isso não acontecer por favor não me olhe com desprezo e não me julgue.

Chris Finger é jornalista, mãe da Lis (2 anos) e da Louise (4 anos)

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Minha filha não foi planejada, mas foi desejada

maio 28, 2017 por Chris Finger 1 Comentário

Como a Louise e a Lis tem pouca diferença de idade, apenas 1 ano e 9 meses, muitas pessoas me perguntam se a caçula foi planejada. Alguns por curiosidade e outros porque querem seguir o exemplo e ter filhos com idades próximas. Independente do motivo do questionamento, o qual eu também faço para outros casais que tem as crianças com pouca diferença, a minha resposta vem terapeutizada: não foi planejada, a Lis foi desejada.

Sempre quis ter mais do que um filho e não escondo a vontade de ter o terceiro ainda. O que muitas vezes me chama a atenção é o julgamento que a sociedade faz, principalmente da mãe que engravida sem planejar. Como se aquela que tem trigêmeos, por exemplo, tivesse imaginado que isso aconteceria. Ou ainda como se o não planejamento significasse uma negação ou rejeição à criança.

Independente se o filho foi planejado ou não, na maioria dos casos, ele foi desejado e é amado por essa família. Dizem que o inconsciente age por nós. Talvez tenha sido ele que me fez esquecer a pílula e engravidado da Lis quando a Louise tinha recém feito 1 ano de idade.

Conversando com mães que estavam grávidas e não sabiam, observo o quanto a falta de planejamento não diminui o amor que sentem pelos filhos. Elas reorganizam as vidas em tempo recorde para a chegada do bebê e como qualquer outra mãe vão aprendendo a cuidar do pequeno e a se ver nesse novo papel. Muitas transformam a culpa da não percepção da gravidez em energia para se dedicar ainda mais a esse filho.

Mesmo não planejada, a Lis foi desejada e é muito amada por todos nós. Como descobri com poucas semanas de gestação, ela ganhou toda atenção que eu achava necessária: seu nome foi escolhido com dedicação e repleto de significados, o enxoval preparado com muito carinho e o chá de fraldas organizado com esmero e alegria.

Independente se o filho foi planejado ou não, dar a vida é sempre algo do qual devemos nos orgulhar.

Chris Finger é jornalista, mãe da Lis (2 anos) e da Louise (4 anos)

Crédito da foto Morgana Perini Fotografia

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Chateau Blanc reinaugura loja em Caxias do Sul

maio 24, 2017 por Chris Finger Nenhum Comentário

Presente desde 2012 no mercado da alta decoração de Caxias do Sul, a Chateau Blanc, loja exclusiva da fábrica de móveis catarinense Kleiner Schein, reinaugura seu showroom sob novo comando. Tecla Verruck e o marido Arq. Deivi Stumpf Mazzocchi assumem a franquia, ampliando o conceito da tradicional linha branca, incluindo em seu acervo peças modernas, com nova cartela de cores, texturas exclusivas e objetos de cerâmica da designer Carolina Haveroth.

Especializada em móveis soltos e sob medida para sala, cozinha, lavabo, quarto, escritório e infantil, a Chateau Blanc explora as peças com toque provençal, inspirado pelo estilo Luís XV e Luís XVI, com fino acabamento e linhas com curvas sinuosas, apresentando detalhes entalhados e apliques exclusivos. A decoração provençal da loja ficou conhecida pelo uso das cores claras, pintura laqueada e acabamentos que garantem extrema qualidade aos móveis.

Com o novo showroom, a empresária Tecla Verruck quer trazer à Serra Gaúcha as novidades da fábrica catarinense, que passa a apresentar objetos de decoração modernos, coloridos e com linhas mais retas. A Chateau Blanc será a revendedora oficial também dos produtos da designer Carolina Haveroth, que produz peças de decoração em cerâmica, com cores vibrantes, listras coordenadas, descoordenadas, exatas ou irregulares, levando a temática brasileira em seu conceito.

A reinauguração da Chateau Blanc ocorrerá no dia 30 de maio, a partir das 17h, no endereço da loja (Rua Santos Dumont, 1061 – Bairro Exposição, em Caxias do Sul) com a apresentação do novo conceito da marca e dos lançamentos da Kleiner Schein. O evento terá o sabor da gastronomia do chef de cozinha Henrique Neves.

A EMPRESA

A Chateau Blanc, com sede na cidade de Itapema (SC), inaugurou em 2010 e com o sucesso, expandiu seus serviços também para as cidades de Blumenau (SC) e Caxias do Sul (RS). Os móveis comercializados da empresa Kleiner Schein são produzidos a partir de madeira de reflorestamento, com acabamentos de qualidade insuperável. O uso de tecnologias de ponta sustenta inovações a cada semestre, como é o caso do uso do corte e gravação a laser, que confere aos produtos detalhes únicos e encantadores, além dos entalhes manuais que enriquecem ainda mais as peças. A loja ainda desenvolve projetos de interiores de acordo com a escolha dos móveis e decorações solicitados aliados às últimas tendências do mercado. Todos os móveis e itens de decorações da marca Kleiner Schein seguem rigoroso processo de produção que garantem qualidade e durabilidade às peças.

 

INFORMAÇÕES

Chateau Blanc

Rua Santos Dumont, 1061 – Bairro Exposição, Caxias do Sul – RS

(54) 3028 8878 | https://www.cblanc.com.br/

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Seu filho seguirá seu exemplo, não seu conselho

maio 22, 2017 por Chris Finger Nenhum Comentário

Você já percebeu o quanto os bebês aprendem por meio da imitação dos adultos? Se a mãe sorri, por exemplo, o pequeno faz o mesmo movimento. Quando o pai fala repetidamente uma palavra o filho balbucia algo parecido.
Quando crescem e são crianças maiores continuam por imitar as atitudes dos mais velhos. Impressionante a forma como uma menina trata suas bonecas, da mesma maneira que a mãe lhe cuida.
Lembro-me que a Lis tinha muitas cólicas e eu passava os dias a embalando pela casa. A Louise com menos de dois anos acabava fazendo o mesmo com seus ursinhos, inclusive imitando o som que eu fazia para acalmar o bebê.
Como não podia ser diferente os filhos nos tornam pessoas melhores. Ao observá-los nos vemos em frente a um espelho. Buscamos nos alimentar melhor, ser mais amorosos, cuidar da natureza, ser gentil com todos, falar corretamente, enfim dar o exemplo.
Nem sempre isso é tão simples assim, tampouco a única forma de educá-los. Mas vamos combinar que dar o exemplo é um dos jeitos mais coerentes de criar os filhos. Os valores que os pais transmitem também são reforçados pela escola e outros cuidadores da criança, por isso é importante buscar instituições de ensino que sigam um modelo que a família aprove e se sinta confortável.
Dizem que nascemos com metade do copo cheio. O restante é preenchido com aquilo que aprendemos. Isso significa que parte de nós é essência e o restante é moldado ao longo dos anos e vamos nos transformando. Podemos nascer, por exemplo, com uma pré disposição para música. Mas só nos tornaremos um artista se explorarmos esse talento.
As crianças aprendem e crescem com cada experiência. Isso não significa que seu filho será uma criança problema se ganhar colo demais ou que se sentirá menos amado por você não poder participar da apresentação do Dia das Mães. As crianças sobrevivem e os pais também.
Chris Finger é jornalista e mãe de Louise (4 anos) e Lis (2 anos)
Crédito da foto Vivi Tomas
Chris veste Via Roma, Louise e Lis vestem Pinoti Store. Louise faz ninar uma boneca da Chateau Blanc Caxias do Sul

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Intercity Caxias do Sul instala Espaço Kids

maio 18, 2017 por Chris Finger Nenhum Comentário

Boas notícias precisam ser compartilhadas! Recentemente almocei no Intercity Caxias do Sul e visualizei um Espaço Kids instalado junto ao restaurante, possibilitando, assim, conforto para pais e filhos. É uma novidade do hotel de Caxias do Sul!!!

Com o chão emborrachado, a sala de 75m² é repleta de brinquedos educativos e interativos, tais como: peças de montar, carrinhos, acessórios lúdicos de cozinha, bonecas, mesinhas e cadeiras. O espaço ainda abriga local para os pais ficarem de olho nos pequenos, e apreciarem algumas das delícias servidas pela cozinha do hotel, já que o local não dispõe de recreacionista.

O Espaço Kids do Intercity Caxias do Sul funciona de acordo com o horário do restaurante, no café da manhã, de segunda à sexta, das 6h às 10h, e nos finais de semana, das 6h às 10h30min. Nos almoços e jantares, o local está disponível para receber o público todos os dias, do meio dia às 14h, e das 19h às 22h30min, com serviço a la carte.

INFORMAÇÕES
Intercity Caxias do Sul
Av. Therezinha Pauletti Sanvito, 333 – bairro Desvio Rizzo | Caxias do Sul (RS)
(54) 3026.1000 | www.intercityhoteis.com.br

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Feminismo é papo de criança

maio 15, 2017 por Chris Finger Nenhum Comentário

Será que igualdade de gênero é coisa de criança? Como explicar aos pequenos o que é e, principalmente, qual a importância do feminismo? Na verdade, não importa a idade do seu filho, o interessante é sempre manter o diálogo aberto, longe de preconceitos e repleto de informações.

Para começar, que tal tentar definir o que é feminismo? Tecnicamente, podemos dizer que é um movimento que objetiva conquistar acesso a direitos iguais a mulheres e homens nas áreas política, social e econômica. Mas como sempre, o problema do resumo é a compactação: o movimento é muito mais amplo que esta ideia inicial, sendo formado por diversas vertentes e correntes.

Para Joanna Burigo, colunista da revista CartaCapital, fundadora do site Casa da Mãe Joanna e mestre em Gênero, Mídia e Cultura, a grande quantidade e diversidade das mulheres, enquanto 52% da população, leva a mencionar o termo “feminismos”, no plural, pois existe mais do que uma perspectiva a respeito do que significa o movimento todo. “Mas existe uma definição muito boa: feminismo é a ideia radical de que mulheres são seres humanos”, conta.

Ela acha importante salientar que feminismo e machismo não são o contrário um do outro, como costuma ser confundido por aí. “Machismo reúne ações de descaso, desprezo e ódio às mulheres. É um conjunto de ações, uma estrutura de dominação. Costumo pensar no feminismo como antídoto para ele.” Diferenças entre homens e mulheres existem, nenhum corpo é igual: refutar a biologia nunca foi um argumento do movimento.

De acordo com Joanna, todos os feminismos propõem que algumas das diferenças percebidas são salientadas por um discurso hegemônico e binário, que insiste em manter uma separação entre homens e mulheres para permitir a manutenção de um sistema de subjugação. “Seria estupidez dizer que não existem diferenças biológicas e fisiológicas entre mulheres e homens, afinal de contas somos corpos diferentes. O que falamos é que muitas das diferenças assimiladas como naturais na sociedade são muito mais construídas socialmente do que fruto de uma fisiologia ou uma biologia específica. Muitas das coisas que se pensa como diferenças entre homens e mulheres são, na verdade, construídas socialmente para o privilégio dos homens em detrimento das mulheres”, afirma.

Um dos paradigmas que o feminismo está de olho é aquele em que existem “coisas de menino” e “coisas de menina”. Por exemplo, inclusive até mesmo dentro do movimento, pode haver um preconceito com uma mulher tradicionalmente feminina, munida de maquiagem, roupa da moda e salto alto. É amplamente conhecido aquele comentário de quem é feminista não se arruma, não se depila, não é vaidosa, pois a sociedade durante anos pintou um retrato do feminismo a partir de um ideário negativo de feminilidade. Está aí uma grande questão: o feminismo critica a feminilidade, mas não no sentido de proibir as mulheres de a acessarem, mas sim porque ao longo da história ela foi uma das ferramentas utilizadas para manter a mulherada sob controle.

“O que é tradicionalmente feminino nos foi (e segue sendo) imposto como condição para ser mulher. Queremos que esses atributos também sejam valorizados pela sociedade, e perpetuados, indiscriminadamente, por quem queira – mulher ou homem, cis ou trans, hetero ou homossexual, ou quaisquer outras identidades. Feministas se ocupam de expor machismos, desconstruir misoginias e destruir o patriarcado – e nada disso depende de estarmos com as pernas peludas, tampouco em cima de um salto bem alto”, enfatiza Joanna.

Ainda sobre essa dicotomia entre a definição de menino e de menina, a Dra. Bruna K. Von Muhlen, psicóloga especializada em família e casal, cita que a cultura, através da família e da escola, desde cedo incorpora nas crianças diferenças entre masculino e o feminino. Desta forma, o processo infantil de construção da identidade de gênero está profundamente conectado às experiências com os cuidadores responsáveis pelas crianças, os quais estão inseridos em uma determinada cultura.

Segundo a psicóloga, é no ambiente familiar que os estereótipos vão sendo demonstrados, mais por vias indiretas do que diretas: aprendemos pela observação e pelo exemplo, não é mesmo? Para Bruna, entra-se então na questão do “modelo binário masculino-feminino”, que é apresentado para as crianças e transmitido de geração em geração. A manutenção desse modelo acontece quando há silêncio sobre a possibilidade de masculinidades e feminilidades alternativas. Porém, as crianças, além de reproduzirem as ideias e as práticas dos adultos, também podem transgredir as regras impostas, superando modelos padrões de masculino e feminino, sinalizando novas possibilidades de construção das relações de gênero. “Uma infância com igualdade de gênero diminui a probabilidade de uma vida adulta com desigualdade, evitando uma repetição alienada de modelos de gênero para uma próxima geração.”

A psicóloga ainda explica que, aos poucos, vão sendo criados espaços para a desconstrução de estereótipos de gênero e sobre o que é feminino e o que é masculino. “Como os meninos que dançam ou as meninas que jogam futebol, o que favorece a equidade de gênero”, exemplifica. Por isso a importância de pais e mães contemporâneos reorganizarem-se em torno da criança estando menos presos aos papéis de gênero. “A realidade que está se configurando na contemporaneidade talvez possa servir de base para consolidar relações mais democráticas entre homens e mulheres daqui algumas gerações”, diz Bruna, com otimismo.

O blog aMANHÊsendo também conversou com a jornalista e escritora Ana Cardoso, mãe da Anita (12 anos) e Aurora (quatro anos), que respondeu nossas perguntas enquanto estava em Londres, na Inglaterra, divulgando o lançamento da versão em inglês do seu livro “A mamãe é rock”.

blog aMANHÊsendo: Fale um pouco de como pais e mães podem criar filhos que entendam a importância dessa igualdade entre homens e mulheres na sociedade.

Ana Cardoso: Para que os meninos e as meninas entendam a importância dos direitos e deveres iguais para homens e mulheres é necessário acabar com esse papo de “menina é frágil”, “menino não chora”. Há décadas, as crianças vêm sendo educadas para suprimir sua autenticidade e viver de acordo com padrões do que é ser masculino ou feminino. Como resultado, temos a violência de gênero, em suas mais diversas escalas. A violência pode ser sutil como a opinião de uma mulher ser menos considerada que a de um homem numa reunião ou extrema, chegando até a casos de violência e assédio sexual, estupros individuais e coletivos e o feminicídio.

blog aMANHÊsendo: Desde quando você e seu esposo (o comunicador da Rádio Atlântida Marcos Piangers) explicam isso para suas filhas e como fazem? Exemplifique para ajudar outras mães e pais a visualizar.

Ana Cardoso: De nada adianta falarmos se não dermos exemplo. As crianças aprendem muito por imitação. Aqui em casa não há privilégios masculinos. As tarefas são divididas, bem como as responsabilidades. Eu, como mãe, delego muita função para o pai. Muitas mulheres sentem que falharam quando fazem isso. É estranho, é como se a obrigação fosse só delas. Eu já sinto o contrário. Sinto orgulho de ter um marido que divide, que pega junto e assume o seu papel de pai.

blog aMANHÊsendo: Você sente que já é possível sentir manifestações de machismo entre as crianças?

Ana Cardoso: As crianças reproduzem o que veem em casa, seja nas telas ou na vida real. Se uma mãe fala para o seu filho de cinco anos: “as meninas não terríveis, estão sempre tramando, você não pode confiar nelas”, o que ele vai pensar sobre as meninas? Como as tratará? Se um pai não respeita a mãe, vive na rua, diz que a mulher é louca quando reclama ou briga… que exemplo de relacionamento está sendo ensinado para estas crianças?

blog aMANHÊsendo: Como as escolas podem também atuar para explicar sobre o movimento e a importância da igualdade entre meninos e meninas?

Ana Cardoso: As escolas podem começar por não determinar brinquedos para cada gênero, ou por ensinar os meninos a valorizarem as meninas pela sua garra e determinação e não por aspectos como beleza e feminilidade. Estimular a amizade e a cooperação de crianças de ambos os gêneros e, sobretudo, incentivar as meninas a acreditarem em seu potencial, em sua capacidade de serem quem elas quiserem.

Entrevistas realizadas pela jornalista Chris Finger, redação da jornalista Cíntia Hecher

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A rotina de uma mon office

maio 8, 2017 por Chris Finger Nenhum Comentário

Eu trabalho há anos no estilo home-office. Meu marido também atua neste formato. À tarde a minha parceira de trabalho vem aqui em casa para produzirmos juntas.

Quando eu engravidei da Louise em 2012 fui a busca de artigos e livros sobre o assunto. Minha dúvida era como conciliar minha carreira com a maternidade e tudo isso trabalhando em casa. Confesso que encontrei pouco material sobre o tema.

Não sou especialista no assunto, mas tenho a minha experiência que pode contribuir com outras mães.

Quando a Louise nasceu eu logo voltei a trabalhar. Não parei, mas diminui o ritmo. Ela foi um bebê muito bonzinho, estilo aqueles que vemos nas novelas: era só colocar no berço e ela dormia. Sempre contei com a ajuda de babá, o que me possibilitou trabalhar em casa.

Com o nascimento da Lis foi tudo diferente. Tivemos que mudar o escritório para a sacada do apartamento, já que a bebê precisava de um quarto para dormir. Ela teve muita cólica, tinha dificuldades para dormir e sempre foi apegada demais a mim.

Por conta de tudo isso parei de trabalhar pela manhã, ficando mais com as meninas. Voltei para as reuniões externas quando a Lis fez quatro meses, tendo um tempo maior para me adaptar à nova rotina.

Depois que as duas começaram a frequentar a escolinha, apenas na parte da tarde, tudo ficou mais fácil, pois assim tenho um período mais focado no trabalho. Pela manhã ainda me revezo entre ficar com elas, participar de reuniões e responder e-mails. E à noite quase sempre volto para o computador depois que dormem.

Eu não tenho problemas de trabalhar de pijamas, por exemplo. Esse é um dos prazeres de ter o escritório em casa. Também não sou nada rígida com os meus horários, outro motivo que adoro o home-office.

O mais importante é conseguir ensinar aos filhos e as pessoas da casa que aquele cantinho é o seu local de trabalho e que você não deve ser importunada por qualquer coisinha. Se precisar falar ao telefone lembre-se de fechar ou até trancar a porta e, se algo acontecer, se divirta com a situação.

Meus clientes sempre entendem quando uma das meninas invadem minhas conversas. Quanto a reuniões, procure não marcar em casa. Existem muitos cafés com Wi-Fi espaço disponível.

E o mais importante: curta muito essa benção que é trabalhar em casa. Pare alguns minutinhos e assista um desenho com os pequenos ou brinque um pouquinho. Aproveite para almoçar calmamente e quando puder tire um dia de folga pra ficar o dia todo na companhia do seu filho. Na verdade essas duas últimas dicas servem pra todas as mães!

Texto: Chris Finger é jornalista, mãe da Louise (4 anos) e Lis (2 anos)

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