Sim. Acredito ser a palavra que mais pronunciei em toda a minha vida! Quando as pessoas perguntavam o que eu queria ser, prontamente respondia: ajudar as pessoas! E desde quando ajudar as pessoas é “ser” alguma coisa? Questionavam alguns adultos! Ah, eu acreditava que ajudar as pessoas era profissão – nada sabia sobre missão. Desde criança quis ser psicóloga. Gostava de escutar, aconselhar, fazer esforço para que lágrimas virassem risos menos angustiantes. Lembro que sempre dei o melhor de mim, desde pequena, para que as pessoas se sentissem bem e felizes.
Sou mãe, esposa, mulher, dona de casa, profissional, amiga, filha, professora, exigente; porém muito mais leve! Apendi, na marra, a me tornar uma pessoa leve, livre de frescura e de pré-conceitos, aprendi a grandeza de baixar total o julgamento, a refinar a escuta, a focar naquilo que realmente deve ser feito para atingir resultados positivos na vida. Aos quase 45 anos, sinto-me quase plena; com a certeza que esse “quase” perdurará até o fim dos meus dias. Fui mãe aos 35, por opção. Isabella transformou toda minha vida – conheci por definitivo o amor incondicional. Quanto aprendizado, novidades, incertezas, dúvidas, certezas!
Sinto-me realizada na minha profissão, pois construí minha carreira com base nos meus principais valores: fé, família, coragem, liberdade, humildade e honestidade. Assim trilho os meus dias, em prol do fortalecimento de tudo que acredito. De tudo que posso ajudar a transformar em positivo. Não sei ao certo se escolhi a psicologia ou se a psicologia me escolheu. Da mesma forma quando conheci o coaching, meu primeiro mestre disse que fui picada pelo mosquito do coaching! Verdade pura. Respiro, verto, transpiro essa ferramenta tão poderosa! Aprendi, através do coaching, que quando se tem um sonho e definimos com clareza nossos objetivos e metas; tudo se torna possível. Aprendi que quando temos um propósito, um sentido de vida a cada despertar; a vida realmente passa a valer a pena. Aprendi a aplicar essa técnica com as pessoas que chegam a mim e ter a indizível alegria em assistir seus resultados. Descobri que todos nós nascemos fara florescer e para sermos felizes. E que a única pessoa responsável pelo nosso destino é nós mesmos. Com a maturidade e toda experiência de vida, compreendi a importância do equilíbrio emocional na vida de nós mulheres. O quão muitas vezes estamos dissonantes entre o que pensamos, sentimos, falamos e fazemos; e que isso nos desregula e nos gera sofrimento. Aprendi que o maior desafio do ser humano e principalmente, nós mulheres, é afinar o instrumento entre o pensar e sentir. E que há dias que dá vontade de sumir e que n’outros a vontade é de jamais desistir. Descobri que, com muita disciplina, é possível conciliar todos os nossos tentáculos. Que posso aplicar coaching informal com minha filha. E que é possível sim ser feliz e nadar em mares profundos como um polvo.
Assim, nasceu o grupo “Os Desafios da Mulher Polvo”. Com o intuito de instigar as mulheres para o conhecimento do “self” (si mesmo) – o tal de autoconhecimento! Instigar mulheres ao amor próprio, ao bem-estar, à felicidade, ao dar conta, à autoestima, ao valor que se tem na vida, ao despertar da consciência feminina, às respostas sobre sua sexualidade. Um grupo que nasceu para fazer nascerem sonhos, para matar medos insignificantes e para amenizar dores alheias. Porque minha missão como psicóloga e Coach, é inspirar mulheres a ser a melhor versão de si mesma. É instigar mulheres a conduzir com maestria seus tentáculos de polvos. É provocar a ânsia de florescer. É aprender dizer não sem culpa e a dizer sim com firmeza e convicção. Porque minha missão é servir ao outro com a mesma intenção de quando tinha sete anos de vida, sendo que hoje a bagagem é imensa… O amor é que move meus dias em busca da sabedoria para seguir ajudando as pessoas a ser melhores!
Silvia Bernardi – Psicóloga e Master Coach
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